Vazou a informação de que a seleção brasileira masculina de futebol terá uma camisa vermelha na Copa do Mundo de 2026, caso se classifique para o torneio. Não custa lembrar para os desavisados, que o uniforme principal permanecerá verde e amarelo. A informação publicada pelo site Foot Headlines diz que o vermelho substituirá o tradicional uniforme de cor azul como camisa reserva.

Logo as informações ganharam debates nas redes sociais, e muitos viram a atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Nike, fornecedora do material esportivo, como um aceno aos apoiadores do presidente Lula e simpatizantes do Partido do Trabalhador em pleno ano de Copa e Eleições no Brasil.

A novidade se confirmada, criaria um sentimento antagônico aos militantes bolsonarista, e ao próprio Jair Bolsonaro, que se apropriou da camisa verde amarela, como símbolo de uma "bandeira de patriotismo".

A inovação vista como uma ação de marketing pode esquentar ainda mais a polarização nas eleições do ano de 2026, em que Lula disputará a reeleição contra um candidato da direita, que não pode ser o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve os direitos políticos suspensos pelo Tribunal Superior Eleitoral até 2030.

Mesmo que a camisa supere a barreira da politização, ela esbarra no próprio estatuto da CBF que prevê as cores e a forma que os uniformes devem ser estampados, o que não ocorre com a cor vermelha.